Atualizado em 29/04/2024 por Sylvia Leite
Em uma de suas Aulas-Espetáculo1, o escritor Ariano Suassuna apresentou, indignado, o cartaz de uma exposição comemorativa aos 500 anos do descobrimento, que dizia: “Arte no Brasil: uma história de cinco séculos”. Em sua opinião, a frase é preconceituosa por só considerar arte brasileira o que foi feito depois da chegada dos portugueses, relegando à condição de ‘não-arte’ tudo o que existia antes. E para mostrar o equívoco da mensagem, exibiu uma foto da Pedra do Ingá – considerada por ele o primeiro documento de comunicação do Nordeste e uma das esculturas mais importantes do país.
Não se sabe quando nem por quem o monumento foi esculpido, mas parece não haver dúvida de que está ali há pelo menos 25 séculos. Ainda assim, e talvez pelo fato de se pensar que no Brasil só existiu arte a partir de 1.500, é desconhecido da maioria dos brasileiros, inclusive de muitos nordestinos, embora seja tombado pelo Iphan (na época Sphan) desde 1944, e tenha entrado recentemente (2015) para a lista dos indicados à Unesco como Patrimônio Mundial da Humanidade.
A itaquatiara – nome indígena para pedra pintada ou pedra escrita – fica no município de Ingá, no agreste da Paraíba, à margem do Rio Bacamarte e a pouco mais de cem quilômetros da capital. É definida tecnicamente como uma formação rochosa em gnaisse que ocupa uma área de 250 m², mas o que interessa aqui é que grande parte de sua superfície está coberta por desenhos rupestres em baixo relevo, ou insculturas, como dizia o escritor.
Para Ariano, trata-se de “um lugar religioso…uma pedra de altar” 2, segundo afirmou em mais de uma aula-espetáculo. Mesmo sua sua visão não sendo unânime, encontra respaldo em muitos pesquisadores, que identificam na pedra características simbólico-religiosas, astrológicas e astronômicas.
Isso ocorre porque, diferentemente da maioria das inscrições rupestres, em geral compostas por figuras humanas e de animais, os desenhos da Pedra do Ingá são abstratos e coincidem, em grande parte, com símbolos de planetas utilizados na representação de signos do zodíaco, ou com objetos litúrgicos – um deles comparado por Ariano à Menorá, ao candelabro sagrado judaico.
Há quem acredite haver ali, também, um calendário – traduzido em imagens pela sequência de pequenos círculos na parte superior da pedra. Especula-se, ainda, que os desenhos sejam fórmulas destinadas à produção de energia quântica.
O fascínio exercido pela Pedra do Ingá
Ariano era um dos maiores admiradores daquelas inscrições e visitava o lugar com alguma frequência, segundo testemunham sua família e as pessoas que tomam conta do sítio arqueológico. Como se isso não bastasse, elegeu a pedra como uma espécie de ícone da cultura brasileira, com citações constantes, seja nas palestras que fazia Brasil afora, seja em sua própria obra – romances, peças de teatro e até no raríssimo Ferros do Cariri3 -, por meio de descrições, fotos, desenhos ou de imagens mescladas com textos que ele mesmo produzia e chamava de iluminogravuras.
Em seu livro póstumo, “Romance de Dom Pantero no Palco dos Pecadores“, por exemplo, o escritor reafirma, na voz do personagem principal, a sua crença de que a Pedra do Ingá é um lugar sagrado: “Sempre que venho aqui, fico possuído de uma sensação de respeito quase religioso”4. Além disso, há imagens de seus símbolos e da própria pedra ao longo dos dois volumes – inclusive nas páginas de abertura e fechamento.
Embora fosse seu maior divulgador, não era o único. Os compositores Lula Côrtes e Zé Ramalho lançaram, em 1975, um elepê duplo inspirado na Pedra do Ingá. “Paêbiru: o caminho da montanha do sol” é considerado o fundador de uma psicodelia genuinamente brasileira, por combinar ritmos emergentes naquele momento com sons regionais e lendas indígenas.
Paêbirú acabou se tornando um dos vinis de maior valor comercial no país porque cerca de 1.000 exemplares de uma edição de apenas 1.300 teriam se perdido em uma enchente que destruiu a sede da gravadora Rozenblit, no Recife, restando apenas os que já haviam sido distribuídos para as lojas.
Essa edição praticamente perdida trazia um livro com informações sobre a Pedra do Ingá e suas lendas. Quatro décadas depois, o disco e a Pedra do Ingá foram tema do documentário “Nas paredes da Pedra Encantada“, dirigidos pelos jornalistas gaúchos Cristiano Bastos e Leonardo Bomfim.
Nas artes plásticas, a Pedra do Ingá está presente na obra do artista Luiz Barroso, que estuda as inscrições desde a década de 1980. A instalação “Metalinguagem”, realizada em 2012, talvez seja a mais representativa dessa inspiração pois reúne peças de papel machê – em um painel de um metro e meio de altura por cinco de largura – que são claras releituras dos símbolos da itaquatiara.
A Pedra do Ingá chegou também aos quadrinhos em uma releitura do personagem Piteco, de Maurício de Souza, feita pelo artista paraibano Shiko. O romance gráfico Piteco – Ingá , lançado em 2013, transforma o personagem – originalmente descrito como um homem das cavernas pertencente ao povo de Lem – em um indígena brasileiro que viveu cerca de 5 mil anos antes de Cristo na região onde está localizado o sítio arqueológico e Lem passa a ser o nome de sua tribo. Mais que cenário, a Pedra do Ingá aparece na história como uma espécie de oráculo onde está previsto, por meio de símbolos, o destino do povo de Lem.
Acredita-se, ainda, que Mário de Andrade, em seu romance Macunaíma, tenha se referido à Pedra do Ingá na seguinte passagem: “Na Paraíba, indo de Manguape pra Bacamarte passou na Pedra Lavrada com tanta inscrição que dava um romance. Só não a leu por causa da pressa…”.
A Pedra do Ingá: obra de artistas anônimos
Tanto quanto aos artistas, a Pedra do Ingá impressiona a arqueólogos, ufologistas e místicos que debatem, há anos, sobre a autoria e o significado das inscrições. As versões variam segundo a formação, orientação teórica e às vezes até quanto ao período de atuação dos pesquisadores.
Inicialmente, predominava a tese de que os petróglifos – como são chamados em linguagem técnica – foram inscritos pelos Cariris, mas há quem afirme que esses índios só chegaram à Paraíba depois de 1.500, vindos da bacia do São Francisco junto com os portugueses, e as inscrições parecem ter sido feitas pelo menos mil anos antes. Outra corrente acredita que a pedra foi insculpida por povos pré-históricos.
Na medida em que o tempo passa, multiplicam-se as hipóteses, que vão de navegadores fenícios aportados acidentalmente na costa da Paraíba, a moradores do lendário continente perdido de Atlântida, passando por culturas pré-incaicas e por polinésios da Ilha de Páscoa. Um documentário sobre a Pedra do Ingá atribui sua autoria a um sacerdote egípcio que teria vindo ao local para sepultar uma amante do faraó. Já alguns ufologistas acreditam que os desenhos foram feitos por extra-terrestres, e um deles chegou a apresentar amostras do solo onde a nave teria pousado.
Segundo uma lenda corrente na região, as inscrições podem ter sido obra de um semideus, denominado e Sumé e essa versão encontra amparo entre alguns arqueólogos. O nome Sumé seria a corruptela de São Tomé (apóstolo de Cristo) e o suposto semideus seria, na verdade, um evangelizador homônimo do apóstolo, que teria passado pelo local e gravado ali um tratado cosmogônico.
As lendas de Sumé são atribuídas aos povos Tupi Guarani. Ele seria um homem branco, de cabelos longos e barbas brancas, que flutuava no ar. Ensinava técnicas de agricultura e realizava curas. Suas qualidades teriam despertado a ira dos caciques locais que o expulsaram da região. Ao se deslocar para o Paraguai, e em seguida para o Peru, ele teria aberto o Caminho das montanhas do sol, ou caminho Peairú, de que fala o disco de Lula Cortês e Zé Ramalho.
Do museu arqueológico ao molde de silicone
Seja qual for a verdade, a Pedra do Ingá segue fascinando artistas e pesquisadores que, além de estudarem os desenhos, recolhem material na região a fim de identificar grupos humanos que viveram no local e, quem sabe um dia, descobrir os autores das insculturas.
Parte do material encontrado por esses especialistas está exposta em um pequeno Museu de História Natural localizado na entrada do sitio arqueológico. Entre as peças em exposição estão fósseis de animais extintos há mais de 10 mil anos. O museu exibe, ainda, a reprodução de um dos desenhos do Ingá insculpido com a técnica que alguns pesquisadores acreditam ter sido usada pelos autores da itaquatiara.
Com o fim de preservar a memória da Pedra do Ingá, foi realizado na década de 1990 um molde em silicone das inscrições. O projeto, de autoria de especialistas da Universidade de Lyon, na França, contou com a parceria da Universidade Federal de Pernambuco, que aprovou e supervisionou todas as etapas. O mérito desse trabalho é o de haver possibilitado a obtenção de réplicas da Pedra do Ingá em fibra de vidro, uma das quais está no Departamento de História e Geografia da Universidade Federal de Campina Grande. Entre as possíveis desvantagens, estaria o a possibilidade do contato de produtos com as inscrições ter provocado algum tipo de desgaste.
A eternização pela arte
Enquanto arqueólogos, ufólogos e místicos estudavam as origens da Pedra do Ingá, e produziam registros que garantissem sua memória científica, Ariano Suassuna ocupava-se em construir uma memória artística, inserindo os símbolos da Pedra do Ingá em praticamente tudo que fazia.
Sua ligação com o monumento chegou a tal ponto que, poucos anos antes de morrer, ou de se encantar, pediu a seu filho – o artista plástico Manuel Dantas Vilar Suassuna – que criasse uma espécie de santuário na fazenda da família, no município paraibano de Taperoá, com uma releitura da Pedra do Ingá. Ariano batizou o monumento de Ilumiara Jaúna e fez dessa expressão um conceito maior tanto na vida como na literatura.
Na vida, a palavra ilumiara é usada por ele tanto para “se referir a ‘anfiteatros’ formados por pedras insculpidas e ou pintadas que os primeiros habitantes do Brasil provavelmente usavam como locais de culto”, como a conjuntos artísticos e “lugares que pudessem ser vistos como símbolos da força criadora de um povo ou espaços de celebração da sua cultura”, como explica um dos maiores estudiosos de sua obra Carlos Newton Júnior 5.
Na literatura, mais especificamente em seu livro póstumo “Romance de Dom Pantero no Palco dos Pecadores“, a expressão Ilumiara refere-se tanto a essa espécie de espaço físico sagrado como à concretização de um livro síntese a ser escrito pelo personagem principal, inspirado no próprio Ariano, que ao tentar escrever seu romance dentro da narrativa de alguma maneira reescreve e sintetiza a obra do autor.
O monumento denominado Ilumiara Jaúna, que está sendo construído em Taperoá, pode ser considerado uma espécie de tratado poético escultórico e arquitetônico (para mencionar apenas algumas artes envolvidas em sua concepção) sobre a Pedra do Ingá, mas isso é assunto de outra matéria que virá em breve.
Notas
- 1 A "Aula espetáculo" a que o texto se refere foi realizada na Universidade Federal da Paraíba e está publicada em forma de livro, pela mesma universidade, sob o título "Aula Magna". Posteriormente, Ariano repetiu as afirmações em outras aulas-espetáculo, algumas das quais circulam na internet.
- 2 Citação extraída da mesma palestra publicada no livro "Aula Magna".
- 3 "Ferros do Cariri - Uma Heráldica Sertaneja" é o resultado de uma pesquisa de Ariano Suassuna sobre os ferros de marcar da região da Paraíba denominada Cariri. Além do texto, a publicação reúne 10 xilogravuras de sua autoria e foi lançado em edição numerada e assinada.
- 4 Citação extraída do livro póstumo "Romance de Dom Pantero no Palco dos Pecadores".
- 5 Citação extraída do prefácio ao livro póstumo "Romance de Dom Pantero no Palco dos Pecadores".
- 6 Leia, aqui no blog, matérias sobre outros lugares especiais do Nordeste: Ilumiara Jaúna / Redenção / Tamandaré / Canudos / Laranjeiras / Penedo
Pedra do Ingá – Município de Ingá – Paraíba – Brasil – América do Sul
Fotos
- Fotos da Pedra do Ingá e de Manuel Dantas Vilar Suassuna na Ilumiara Jaúna: Gustavo Moura Site do Fotógrafo / Site Paraíba criativa
- Foto do museu: Sylvia Leite
- Fotos de livros e capas diversas: Divulgação, Manuel Dantas Vilar, Sylvia Leite.
Referências
- Livros de Ariano Suassuna: Aula Magna / Ferros do Cariri / Romance de Dom Pantero no Palco dos Pecadores
- Livro sobre a Pedra do Ingá: A Pedra do Ingá, de Vanderley de Brito
Para realizar esta matéria, o blog Lugares de Memória contou com importantes colaboradores
- O artista plástico Manuel Dantas Suassuna, filho de Ariano e herdeiro do projeto da Ilumiara Jaúna
- O advogado Manuel Dantas Vilar, sobrinho de Ariano e um dos grandes conhecedores de sua obra
- O fotografo Gustavo Moura, que proporcionou o encontro com a família Dantas Suassuna, participou de todas as conversas e é autor da maioria das fotos da Pedra do Ingá e da Ilumiara Jaúna
Apoio Institucional
- O apoio institucional da Universidade Federal da Paraíba - UFPB/ PRAC/COEX.
���������������� impressionante. Ano passado fui para a para a marcha pela mulher, et aptoveitando fiz uma volta interessante na Paraíba.
Visitei essa pedra, fui a Alagoa Grande. Visitei um quilombola, dormi em Campina Grande, et a cidadezinha onde houve a manifestação.
Adorei a Paraíba…
Você me fez relembrar essa viagem.
Beijão. Joaquim Sobral
Ah, que legal, Joaquim. Adoro quando as matérias do blog trazem boas recordações aos leitores.
Sylvia, adoro suas matérias. Sempre fazem aumentar minha lista de lugares a conhecer. Beijão . Linda Rivitti
Obrigada Linda. E eu adoro quando recebo seus zaps semanalmente e constato que você é leitora assídua. Beijo.
Obrigada, Joaquim. Bom saber disso. Beijo
Mais do que justificada a indignação de Suassuna. Algumas das inscrições da Pedra do Ingá também remetem à arte asteca. Essa Pedra é um monumento místico.
Parabéns pela matéria, Sylvinha!
Abraços
Val Cantanhede
Obrigada, Val! Bom te ebcobtrar por aqui toda semana.
Material superinteressante no leva s conhecer no passado.parabéns.
Obrigada. Só faltou dizer seu nome. Da próxima vez não esqueça, ok? Abraço!
Bom documento para fornecer mais subsídios informativos sobre esse monumento importante para a arte e história do Nordeste.
Obrigada, Francisco! Toda quinta tem matéria nova no blog. Acompanhe!
Excelente matéria,Sylvinha.
Impressionante as similaridades entre algumas das inscrições da Pedra do Ingá e símbolos encontradas em altares (supostamente) de sacrifícios construídos e utilizados pelos Astecas.
Minha suspeita é de que tenham sido feitos com o mesmo propósito e fundamentados em conhecimentos e crenças semelhantes.
Provavelmente exista datação precisa da realização das inscrições de Ingá, como existe das realizadas pelo povo Asteca, em que pese ser essa a menos entendida das civilizações pré-colombianas das Américas.
A partir daí poder-se-ia traçar um paralelo temporal e evoluir na busca do seu real entendimento.
Seria maravilhoso saber mais sobre isso.
Abraços,
Jorge Coimbra
Obrigada pelo comentário, Jorge Coimbra. Realmente seria muito bom saber quem fez as inscrições e qual o seu significado. Quem sabe um dia? Enquanto isso, convido você a acompanhar as postagens do blog todas as quintas. Caso queira receber por e-mail, basta se inscrever na barra lateral da versão para computador. Se preferir receber por zap, envie seu número para [email protected] Abraço!
O Gabeira fez um programa sobre está pedra na Globonews.
Bela matéria, Sylvinha! Muito curioso, mesmo! Preciso ir lá para ver tudo isso de perto!
Beijão,
sonia.
É verdade. Acho que Gabeira tem um espião aqui no blog porque ele fez um programa sobre Arembepe logo depois que postei a minha matéria e agora novamente rsrsr. Tô brincando. Foram felizes coincidências.
Obrigada, Sonia. Vá mesmo. É uma maravilha. E da próxima vez que comentar, se puder coloque seu sobrenome para eu saber com que Sõnia estou falando, ok? Fiquei curiosa rsrsr Abraço
Agradeço mto a Blog lugares de memória, por enriquecerem meu facebook, a mim com todos os conhecimentos e imagens, tenho conhecidos que fizeram história e para eles tb e'.parabéns pelo blog!
Que estranho entrar como desconhecida! unknown.
Sylvia,
Passei por aqui para visitarvisitar rapidamente mas fiquei presa na Pedra do Ingá. Então puxei a cadeira, peguei minha xícara de café e fui no deleite.
Parabéns pela iniciativa. Seu blog é um achado! Quero e preciso ver a pedra do Ingá!
Gratidão!
Obrigada, Edi. Que bom que gostou do blog. Fico muito feliz quando isso acontece. A Pedra do Ingá é mesmo maravilhosa. Breve postarei uma matéria sobre a releitura da pedra que está sendo feita pelo artista plástico Manuel Dantas Vilar Suassuna, filho de Ariano Suassuna, a pedido do pai.
Eu que agradeço pela leitura e pelo comentário, mas da próxima vez deixe seu nome no fim da mensagem para eu saber com quem estou falando, ok?
É estranho , mas deixa de ser se você escrever seu nome na mensagem.
Que bacana! Estou seguindo e acompanharei.
Gratidåo!
Eu que agradeço, Edi. Pela leitura, pelo comentário e por acompanhar. Abraço!
Sylvinha, foi Sonia pedrosa.
Sylvia, mais um post incrível seu sobre a Pedra do Ingá. Eu, sinceramente, não conhecia, e que bom que agora conheço esse lugar incrível. Quando tiver uma oportunidade vou lá checar pessoalmente. Obrigada pelas informações.
Eu que agradeço pelo comentário. Que bom que gostou. Ariano Suassuna era apaixonado por essas inscrições e ele estava certo.
Oi Sylvia! Estou encantada com a pedra do Ingá. Eu não conhecia e agora quero conhecer. Concordo plenamente com Suassuna, nossa arte vem antes da chegada dos portugueses às nossas terras. Achei linda demais a arte na Pedra do Ingá.
É linda mesmo e Ariano tem toda razão. Que bom que vc gostou. Volte sempre. Toda quinta tem matéria nova no blog.
é para se encantar mesmo com a Pedra do Ingá! Quanta história! Mais um lugar que desejo muito conhecer em breve
Não vai se arrepender. E, se puder, visite também a Ilumiara Jaúna. Tem matéria sobre isso aqui no blog.
Fiquei super feliz em encontrar no teu blog um post sobre a Pedra do Ingá. É um lugar muito interessante, mas infelizmente pouco conhecido pelos brasileiros.
É verdade, Sabrina, pouca gente conhece a Pedra do Ingá. E olha que Ariano Suassuna divulgou muito rm suas sulas espetáculo.
Que interessante saber sobre uma pedra com mais de 500 anos de idade aqui no Brasil! Adorei saber a história da Pedra do Ingá que representa a arte brasileira de antigamente! 🙂
Muito interessante o teu post sobre a Pedra do Ingá, eu desconhecia totalmente e agora fiquei curiosa em conhecer após saber mais de sua história.
É um lugar pra lá de especial e fica ainda mais interessante por ser uma referência constante na obra de Ariano Suassuna.
É linda e diferente da arte rupestre com a qual estamos acostumados porque não são pinturas e sim baixo-relevos.
Que legal saober sobre a Pedra do Ingá, eu não conhecia esse lugar incrível. Quero muito poder visitar pessoalmente fiquei muito interessado na história! Obrigado por compartilhar!
Eu que agradeço, Roberto, pela leitura e pelo comentário. Volte sempre. Toda semana tem matéria nova aqui no blog.
Que sensacional este post, muito precioso. Amei seu post Sylvia, Pedra do Ingá: arte brasileira com muito mais de 500 anos!!! Eu estou encantada, não sabia de tantos detalhes assim. Quero conhecer pessoalmente.
Vale a pena. Além da beleza das inscrições, o lugar é muito agradável porque fica na beira do rio. E veja se consegue visitar também a Ilumiara Jaúna, que é inspirada na Pedra do Ingá. Tem uma matéria aqui no blog que explica tudo.
Que preciosidade desse nosso Brasil ! Ariano sabia valorizar nossas riquezas. Nunca tinha ouvido falar e com certeza tem que ser incluída em um roteiro pelo nordeste. beijocas
Sabia mesmo, ele era incrível. E a Pedra do Ingá merece estar nos roteiros do Nordeste e merece também ser melhor cuidada.
Pessoas como Ariano Suassuna deveriam ser imortais não é Sylvia? Lendo esse texto fiquei emocionada, sou nordestina e é muito bom saber de feitos como esse de um nordestino que lutava pelas suas origens e fincava raízes. A Pedra do Ingá não seria tão conhecida sem a ajuda e incentivo de nordestinos assim. Que delícia esse post.
Com certeza, Cynara. Eu nunca tinha ouvido falar nessa pedra. Mas um dia fiquei sabendo que o filho de Ariano, o artista plástico Manuel Dantas, estava fazendo uma espécie de ‘santuário’ na fazenda da família na Paraíba. Entrei em contato com ele e pedi para visitar o local e entrevistá-lo. Ele topou, mas disse que antes eu teria que ir conhecer a Pedra do Ingá. O que ele está fazendo é uma releitura da Pedra do Ingá. Leia a matéria Ilumiara Jaúna que você vai entender tudo rsrs
Que história incrível da Pedra do Ingá! Realmente não conhecia essa master piece da arte brasileira! Estou encantada
É encantadora mesmo! E, pra completar, foi exaltada por ninguém menos que Ariano Suassuna.
Que sensacional este post, parabéns! estou encantada com a Pedra do Ingá. Não sabia de tantos detalhes assim. Quero conhecer pessoalmente, pois sempre fui fã do Suassuna
Se vc gostou da Pedra do Ingá, leia também a matéria sobre a Ilumiara Jaúna. É uma releitura da pedra proposta por Ariano e em realização pelo filho dele, Manuel Dantas. que é artista plástico.
Eu descubro cada lugar interessante no Brasil lendo seus posts! Adorei saber sobre a Pedra do Ingá, na Paraíba, e sua arte secular. Um dia irei visitar!
Vá mesmo. A Pedra do Ingá é uma obra de arte única.