Dez lugares que nos remetem à literatura de Guimarães Rosa

Tempo de Leitura: 12 minutos

Atualizado em 29/03/2024 por Sylvia Leite

Uma rosa em Andrequicé - Foto de Marta Leandro - BLOG LUGARES DE MEMÓRIA

Quem se encantou com as obras de Guimarães Rosa, pode tentar vivenciar a atmosfera de suas histórias ao visitar qualquer cidade localizada às margens do rio São Francisco ou do seu afluente Urucuia. O universo de Rosa está impresso, também, ao longo de cada uma das inúmeras veredas que cortam o bioma do Cerrado, na região Noroeste de Minas Gerais. Mas existem alguns pontos em que essa memória está mais viva, seja porque os fatos históricos e traços culturais contribuíram para a formação do escritor, seja porque serviram de cenário para suas obras. Ou, ainda, porque moradores e/ou autoridades locais decidiram resgatá-la das mais diversas formas.

Cordisburgo: onde nasceu Guimarães Rosa

O primeiro lugar é Cordisburgo, não apenas por sua condição de cidade natal, mas principalmente, por ter sido o lugar onde viveu até concluir o curso primário e onde certamente absorveu, ainda menino e sem se dar conta, a atmosfera de poesia e sensibilidade que impregnaria toda a sua literatura. Não é à toa que a cidade virou cenário de obras como “Sagarana”,  “Primeiras Estórias” e  “O recado do morro”. Além disso, Cordisburgo reúne grande parte do acervo pessoal do escritor*, e o homenageia por toda parte.

Monumento em Cordisburgo- Foto de Sylvia Leite- BLOG LUGARES DE MEMORIA

A lembrança de Guimarães Rosa e dos livros que escreveu está em cada esquina da cidade: do portal de entrada, que traz uma imagem sua ao lado de vaqueiros da região, ao museu que funciona na casa da família, onde o pai, seu  Florduardo Pinto Rosa, mais conhecido como Flor, tinha um armazém de ‘secos e molhados’. Das lanchonetes e restaurantes com nomes de seus contos à famosa loja de Brasinha, onde o proprietário passa os dias a contar como conseguiu cada peça ali exposta e, principalmente, o que viveu em companhia de personagens reais que viraram personagens literários de Rosa. Cordisburgo é palco, também, da já famosa Semana Roseana, realizada anualmente no mês de julho, com saraus, rodas de leitura, recitais, apresentações teatrais, além de cortejos e uma caminhada literária.

E como se não bastassem todas essas referências ao escritor e sua obra, Cordisburgo tem ainda a Gruta de Maquiné, que além de ter seus próprios encantos, foi explorada cientificamente por Peter Lund, o pai da Arqueologia no Brasil, e era considerada por Guimarães Rosa um lugar especial, capaz de provocar “uma admiração mais forte que o juízo de cada um, com mais glória resplandescente do que uma festa, do que umaIgrejinha de Manoelzão em Sirga - Foto de Samarra - Andrequicé - BLOG LUGARES DE MEMÓRIA igreja”. Tanto que foi citada por ele em seu discurso de posse na Academia Brasileira de Letras.

Silga ou Sirga

Acredita-se que o primeiro contato de Guimarães Rosa com os elementos do sertão – que mais tarde povoariam sua obra – tenha se dado entre 1930 e 1932 quando, recém-formado em Medicina, ele trabalhou no município de Itaguara, que na época pertencia a Itaúna. Mas o grande mergulho na realidade nua e crua da região só ocorreria em 1952.

Naquele ano, ele se juntou a um grupo de vaqueiros, comandados por um certo Manuelzão, para percorrer 240 km a cavalo, conduzindo uma boiada entre duas fazendas de seu primo Chico Moreira.  O ponto de partida foi a comunidade de Silga  – ou Sirga, como dizem os  sertanejos – que mantém, até hoje, a pequena igreja onde Guimarães Rosa assistiu missa e rezou nas vésperas da viagem.

A capela de Manuelzão, como ficou conhecida, foi construída pelo próprio vaqueiro –  o mesmo que, quatro anos Out door em Sirga - - Foto de Samarra - Andrequicé - BLOG LUGARES DE MEMÓRIAdepois, tornou-se conhecido como personagem de dois textos reunidos sob o título “Manuelzão e Miguilim”, que compõem a primeira parte do livro Corpo de Baile. Em um deles, “Uma  estória de amor (Festa de Manuelzão)”, Rosa traz a realidade para a ficção e nos explica que a capela está localizada ali, ao lado do cemitério, para atender a um pedido da mãe do vaqueiro, que queria uma igreja perto de seu jazigo.
Manuelzão e Guimarães Rosa passaram apenas alguns dias juntos e nunca mais se viram, mas o vaqueiro tornou-se uma lenda viva e, até sua morte, em 1997, atraiu ao local muitos jornalistas, cientistas e leitores interessados em possíveis revelações. Ele concedeu inúmeras entrevistas, foi convidado especial de vários eventos e produções artísticas e chegou a participar como ator do xprimeiro capítulo de uma série televisiva. Para homenageá-lo, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), deu seu nome ao projeto de recuperação do Rio das Velhas.Museu Manuelzão - Foto de Samarra - Andrequicé - BLOG LUGARES DE MEMÓRIA
Há quem afirme que Manuelzão teria sido a principal inspiração do escritor na construção de Riobaldo – o personagem central do romance “Grande Sertão: Veredas”, lançado no mesmo ano que “Corpo de baile”. Outros preferem achar que esse papel coube a Zito (João Henrique Ribeiro), guia e cozinheiro da tropa; ou, ainda, a uma mescla dos dois. Seja quem for que inspirou o personagem Riobaldo, o fato é que Rosa reconhecia Manuelzão como um grande colaborador de sua obra, a ponto de ter afirmado que “se não fosse ele, o nada não teria virado coisa”.

Andrequicé

A 80 km se Sirga, fica Andrequicé – distrito de Três Marias, que foi um dos pontos de parada da boiada e acabou tornando-se, também, a derradeira terra de Manuelzão, que de nascimento mesmo era lá das bandas da Bahia. Ele mudou para Andrequicé ao se casar com a última esposa, dona Didi, pouco depois que voltou da famosa viagem com Rosa, e permaneceu ali até o fim da vida.

Pensão de Dona Olga - - Foto de Samarra - Andrequicé - BLOG LUGARES DE MEMÓRIA

Foi, então, Andrequicé que acabou assumindo a honrosa missão de guardar a memória de Manuelzão – esse personagem, real e literário, quase tão famoso quanto seu criador. Além de referências espalhadas por toda parte, a sede do município abriga o Memorial Manuelzão – um projeto cultural que reúne museu e diversas atividades de resgate da cultura local e de difusão da obra de Guimarães Rosa.

Pelas ruas do lugarejo encontramos, ainda, outras referências roseanas. Caso da Pensão de Dona Olga – um casarão branco de portas azuis, retratado em Dão Lalalão, a primeira novela do livro Noites do Sertão. Nesse conto, o personagem Soropita – que se era uma espécie de comunicador encarregado por ele mesmo de transmitir notícias e novelas aos moradores de Ão – saía de seu povoado para ir até ali fazer compras e ouvir rádio em um armazém que funcionava nas duas últimas portas da casa.

Fazenda Santa Catarina

Fazenda Sata Catarina - Foto de Samarra - Andrequicé - BLOG LUGARES DE MEMÓRIA
Perto dali, também no atual município de Três Marias, fica a Fazenda Santa Catarina – lugar comparável em significado a Andrequicé, Sirga e Cordisburgo pelo fato de igualmente fazer parte tanto da vida como da obra de Rosa. Nessa fazenda, embaixo de um alpendre, o escritor pernoitou na companhia de Manuelzão, Zito e outros vaqueiros que seguiram com ele junto à boiada.
Nas páginas do Grande Sertão: Veredas, Santa Catarina era a fazenda do pai de Otacília, a mulher com quem o personagem narrador Riobaldo acabou se casando no final das contas e que o esperou durante anos, enquanto ele viajava pelo sertão, guerreava com outros jagunços, e vivia um amor proibido com o também jagunço Diadorim.
Na vida real, a fazenda já teve fama de abrigar fantasmas. No romance de Guimarães Rosa, era vista por Riobaldo como um lugar amigo – porto seguro de seu grupo e também desse seu (outro) amor: “Otacília estava guardada protegida, na casa alta da Fazenda Santa Catarina, junto com pai e a mãe, com a família, lá naquele lugar para mim melhor, mais longe neste mundo”.1
Para completar,  a fazenda Santa Catarina está bem próxima à Vereda São José, aparentemente a preferida de Rosa: “Costeamos bela larga vereda – a mais bela – com buritis grandes e meninos, verde e amarelo oiros”.2

Morro da Garça - Foto de Samarra - Andrequicé - BLOG LUGARES DE MEMÓRIA

Morro da Garça

Embora importantíssimas, as histórias de Manuelzão e Miguilin não são as únicas do livro Corpo de Baile. Sua segunda parte, intitulada “No Urubuquaquá, no Pinhém”, é composta por três contos e o primeiro deles tem como ponto de partida o Morro da Garça. E o próprio morro, ao pé do qual a cidade se espalha, é um dos personagens centrais da narrativa.
“O Recado do morro” conta a história do enxadeiro Pedro Orósio que guia uma comitiva de pesquisadores pelo sertão, ao lado de um colega que pretende matá-lo. Isso só não acontece porque o morro lhe manda um recado. A mensagem, transmitida inicialmente a um vidente, passa por diversos personagens até virar boato e até música. Mas há quem diga que, numa leitura mais interpretativa, o texto pode ser visto como uma alegoria da formação do Brasil e que três personagens do conto – um naturalista estrangeiro, um religioso e um letrado – representariam os seus desbravadores.
“O recado do morro” é considerado uma das obras mais complexas e difíceis de Rosa, por reunir elementos de diversas categorias como tipologias humanas, mitos, crenças e saberes – científicos e populares –  das mais diversas áreas, inclusive a Astrologia. E o “Morro da Garça” parece querer estabelecer um jogo de espelhos refletindo, em si mesmo, a obra que inspirou. Isso ocorre, especialmente, por meio de festas culturais como a Semana de Arte e Cultura ao Pé da Pirâmide do Sertão realizada duas vezes ao ano e que tem como tema principal a literatura de Guimarães Rosa.

Porto do “de-Janeiro”

Pessoal de barco no De Janeiro - - Foto de Samarra - Andrequicé - BLOG LUGARES DE MEMÓRIA

Ainda em Três Marias, e bem pertinho de Sirga, fica o porto do “de-Janeiro” – afluente do São Francisco à margem do qual Riobaldo e Diadorim, os personagens principais do “Grande Sertão: Veredas”, encontraram-se pela primeira vez ainda adolescentes, e deram início à sua história de amor proibido.

Embarcados em uma canoa ‘burra”, chamada assim por Riobaldo por ser feita de material que afunda, os dois foram levados até a foz e atravessaram o Velho Chico. O passeio constitui um dos pontos mais significativos do livro, por marcar o momento em que, entre o medo e a coragem, o desejo e a vergonha, os dois meninos selam um vínculo que duraria até o fim da vida.

Morrinhos

Escultura de barco em que Riobaldo e Diadorim atravessaram o de Janeiro - Foto de Sylvia Leite - BLOG LUGARES DE MEMÓRIANão há notícias de que Guimarães Rosa tenha estado em Morrinhos, nem de que o lugarejo tenha sido cenário de suas narrativas, mas quem vai até lá não pode deixar de lembrar de suas obras, especialmente do Grande Sertão:Veredas. Uma das razões é que o lugarejo, com cerca de 150 habitantes, conserva muito da paisagem e da forma de vida encontrados na época em que pode ter se passado a narrativa.

Morrinhos também lembra o romance de Rosa porque está situada à margem do Urucuia – que além de ser citado inúmeras vezes ao longo do texto, é tratado pelo personagem Riobaldo como o “rio meu de amor”. E como se isso não bastasse, o povoado, que se resume praticamente a uma rua e uma praça, foi incluído no trajeto do Caminho do Sertão – um projeto definido por seus autores como “uma imersão socioecoliterária no universo de Guimarães Rosa” e, por causa disso, ganhou uma escultura que representam o passeio de barco de Riobaldo e Diadorim no “de-Janeiro”.

Centro Cultural em Paracatu - Foto de Sylvia Leite - BLOG LUGARES DE MEMÓRIA

Paracatu

Menos lembrada do que provavelmente merece, seja no âmbito da história ou do turismo, a antiga Paracatu do Príncipe conserva muito do seu casario colonial, de suas histórias e lendas.  E só por isso já seria interessante visitá-la. Mas para um lugar entrar nesta lista, é preciso que nos remeta à literatura de Guimarães Rosa e Paracatu faz isso duplamente: primeiro porque o rio homônimo, que corta suas terras, é citado mais de vinte vezes no “Grande Sertão:Veredas”.  Segundo porque a obra menciona a própria cidade:  “Depois de Paracatu, é o mundo…” diz Riobaldo, ao referir-se à trajetória do jagunço Zé Bebelo, depois que ele foi libertado.
A terceira razão, talvez a mais significativa, é o fato de alguns estudiosos acreditarem que Paracatu foi o município escolhido por Rosa como local de nascimento de Riobaldo. A favor dessa crença estaria a própria fala do personagem que afirma ter nascido no “sítio dito do Caramujo, atrás das fontes do Verde,[…], que verte no (rio) Paracatu.” Ainda segundo Riobaldo, perto de lá “tem vila grande – que se chamou Alegre…”. Para os defensores dessa tese, a vila grande a que o personagem se refere seria a antiga Vila dos Alegres (cujo nome oficial era Santana dos Alegres) que pertencia ao município de Paracatu e, em 1911, tornou-se município com o nome de João Pinheiro.

Itacambira

Se o local de nascimento de Riobaldo parece ter pertencido a Paracatu, o de Diadorim – ou pelo menos seu batismo – está seguramente localizado em Itacambira – município emancipado na década de 1960, mas que já tinha esse nome na época da narrativa, quando ainda era um distrito. Segundo está registrado no livro de Guimarães Rosa, Diadorim foi “levado à pia” nessa igreja e em seu documento de batismo estava escrito assim: “…nasceu para o dever de guerrear e nunca ter medo e mais para muito amar, sem gozo de amor…”
Ser citada como cenário do batismo de Diadorin é, certamente, a maior expressão cultural da igreja, mas ela guarda ainda outras histórias e uma delas está citada na mesma página do Grande Sertão:Veredas. O livro se refere apenas à existência de mortos enterrados sob a igreja, o que não era raro no século 19, quando aparentemente se passa a narrativa. O curioso é que, lá, segundo documentos históricos, os mortos estavam mumificados.

Paredão de Minas

E se mostramos o lugar de nascimento, precisamos apresentar também o lugar da morte. Falo de Diadorim, porque Riobaldo permanece vivo até o fim do livro. O Paredão de Minas, na verdade, foi o local da batalha final do Grande Sertão: Veredas e nessa batalha Diadorim foi vencido pelo jagunço Hermógenes.
Segundo Ananias Ferreira dos Santos,  ex-vereador e ex-dono pousada, conhecido como Sidraque, provavelmente não foi por acaso que Guimarães Rosa escolheu esse lugar para situar tanto a luta que determinou o fim da disputa entre os dois grupos de jagunços como o desfecho da relação amorosa entre Riobaldo e Diadorim.
Sidraque conta que o Paredão de Minas, hoje com menos de 300 habitantes e totalmente dependente de Buritizeiro, já foi um importante centro no início do século 20 por causa das fazendas de gado. e, no século 18, por causa da extração de diamantes. Na época da mineração, a vila era famosa por ter a feira mais importante da região e por abrigar os juízes e a comarca, ou seja, por sediar a instituição onde se resolviam os conflitos. E conclui dizendo que o Paredão de Minas era “um lugar de decisão”.

Mas não acaba aqui…

Assim como o romance de Guimarães Rosa, esta matéria não acaba no Paredão de Minas porque restam ainda algumas considerações para amarrar as pontas que ficaram soltas. Fazer uma lista com número definido de lugares costuma ser difícil porque nem sempre a realidade se restringe àquilo que foi escolhido. Nesse caso, por exemplo, ficaram de fora da lista lugares como o encontro do Rio Das Velhas com o São Francisco, onde Rosa localiza o espaço – provavelmente ficcional –  do Guararavacã do Guaicuí. É nesse lugar que Riobaldo finalmente percebe, sem mais espaço para dúvidas, o seu amor pelo jagunço Diadorim. Estão foram também desta lista, municípios como Lassance, Corinto, Curvelo, Montes Claros, Pirapora entre outras, que tiveram significativa importância na a história principal ou nas histórias secundárias de “Grande Sertão: Veredas”.
Além disso, faltaram dois pontos que além de fazerem parte, de uma forma genérica, do ambiente em que se passam os acontecimentos das obras de Guimarães Rosa, foram batizados em homenagem a duas delas: o distrito de Sagarana, no município de Arinos, e o Parque do Grande Sertão, Veredas, no município de Chapada Gaúcha. Sagarana já foi retratada em uma matéria deste blog e o Parque do Grande Sertão está na lista das matérias futuras.3

Notas

  • 1 A maior parte do acervo da obra de Guimarães Rosa pertence hoje ao IEB - Instituto de Estudos Brasileiros, da USP - Universidade de São Paulo
  • 2 Anotação feita por Rosa na caderneta que ele levou durante a viagem com Manuelzão e outros vaqueiros
  • 3 Leia, aqui no blog, matérias completas sobre alguns dos lugares citados neste texto: Cordisburgo / Morrinhos / Paracatu / Sagarana

Lugares que remetem à literatura de Guimarães Rosa – Sertão de Minas – Minas Gerais – Brasil – América do Sul

Texto

Consultoria:

  • Rosa Haruco

Participação especial:

  • Rosa Haruco
  • Cleide Castelan
  • Renata Ribeiro

Colaboraração

  • Evandro Von Sydow Domingues
  • José Maria Carvalho
  • Julio de Bento
  • Leo da Casa de Cultura
  • Marta Leandro
  • Moisés Sales do Nascimento
  • Pedro Cândido
  • Zé Antônio da Samarra

Fotos

  • (1, 8, 16) Marta Leandro
  • (2, 11 e 12) Sylvia Leite
  • (3, 4, 5, 6,7, 8, 9, 10) Samarra - Andrequicé
  • (11) Leo/ Casa da Cultura
  • (12) Pedro Cândido
  • (13) Iepha
  • (14 e 15) Moisés Sales do Nascimento
  • (16) José Maria Carvalho do Espaço Viver

Esta matéria sobre lugares que lembram a literatura de Guimarães Rosa, integrou uma blogagem coletiva intitulada 'Top 10' que busca apresentar ao leitor os dez itens, pontos ou lugares mais significativos de um determinado tema, região ou destino. Conheça as postagens dos demais participantes:

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Virginia Finzetto
3 anos atrás

Delícia de roteiro. Parabéns, Sylvia. Show!

hebe
3 anos atrás

Muito bacana seu texto, super completo, uma aula mesmo sobre a literatura de Guimarães Rosa. parabéns!

Deyse Marinho
Deyse Marinho
3 anos atrás

Amei o seu texto "Dez lugares que nos remetem à literatura de Guimarães Rosa". Guimarães Rosa é uma lenda e faz parte de nossa história! Já conhecemos Cordisburgo, Itacambira e Paracatu. Ótimo post com o resgate dos locais por onde ele passou!

Fabíola Moura
Fabíola Moura
3 anos atrás

Que texto interessante, muito enriquecedor conhecer mais sobre a literatura de Guimarães Rosa viajando por esses lugares que de alguma forma estiveram presentes nos seus textos.

Val Cantanhede
3 anos atrás

Sylvinha, é mesmo uma delícia esse roteiro cultural na Minas do Rosa!
Bjs,
Val Cantanhede

José carlos rodrigues
3 anos atrás

Belezura de lugares.. só fui a cordisburgo

José carlos rodrigues
3 anos atrás

Belezura de lugares.. só fui a cordisburgo

C O A C H Newson
3 anos atrás

Excelente conteúdo, parabéns Sylvinha. N

Lilian Azevedo
Lilian Azevedo
3 anos atrás

Que lindo esse texto sobre 10 lugares que nos remetem a literatura de Guimarães Rosa.Me lembro dos personagens Riobaldo e Diadorim da série que passou na TV. Visitar essas cidadezinhas à luz desse post é um mergulho na literatura de Rosa.Ler esse texto é uma bela aula. Não acho fácil a leitura de Guimarães Rosa. Obrigada

Anônimo
Anônimo
3 anos atrás

Linda matéria, Sylvia!!! Obrigada por nos trazer o sertão roseano bem nesses dias que estaríamos por lá. Linda

Anônimo
Anônimo
3 anos atrás

Parabéns! GRATO pela partilha e paixão comum à região onde nasci e a Guimarães Rosa! xiko Mendes

Ba Cortat
3 anos atrás

Li somente Grande Sertão Veredas da literatura de Guimarães Rosa, mas saber que existem cidades, roteiros em que podemos conhecer o que inspirou o autor nos incetiva a querer ler para depois ver se nossa imaginação é como o real!

Elisabeth Rodrigues
3 anos atrás

Estive em MG e conheci a casa onde viveu Guimarães Rosa .O quarto ,sala ,painéis com trechos de sua obra ,a cozinha com antigos objetos .Tudo muito bonito .Gostei dessa matéria ,que mostra lugares por onde andou esse grande homem, expoente de nossa literatura ,Guimarães Rosa .Em Itu-SP ,mora Élida Marques ,que possui um Blog:LER É UMA VIAGEM e no seu cotidiano trabalha a obra de Guimarães Rosa ,principalmente ,reunindo grupos ,dramatizando ,leitura de textos e por aí vai .Além disso também canta muito bem .Abraço

Angela Beatriz Camara Martins
3 anos atrás

Adorei esse roteiro passando pelo lugares que renetem à literatura desse grande escritor. Eu só li Grande Sertão Veredas. Mas já quero viajar lendo as outras obras de Guimarães Rosa. Lindo post!

Cecilia
3 anos atrás

Já havia lido sobre a cidade natal de Guimarães Rosa, Cordisburgo. Fiquei bastante interessada em conhecer toda sua trajetória e está lista dos 10 lugares que nos remetem à literatura de Guimarães Rosa está super completa. Espero poder viajar e poder ir a esses lugares que você me aguçou a conhecer.

Cintia
Cintia
3 anos atrás

Que maravilha ler esse texto maravilhoso que remete a literatura de Guimarães Rosa! Você me fez mergulhar em cada lugar descrito. Confesso que não conheço as obras de Guimarães Rosa, mas com certeza vou começar a ler. Obrigada pelo post!

Mairim Serafini
Mairim Serafini
3 anos atrás

Eu amo ler e reviver um cenário em que eu já estive, ou o contrário: conhecer um cenário que já li ou assisti. Adorei saber desses lugares que foram cenários para a literatura de Guimarães Rosa. parabéns pelo seu texto

Anônimo
Anônimo
3 anos atrás

Olá xará, que excelente matéria, viajei com você nestes dez lugares que remetem à literatura de Guimarães Rosa. Um grande personagem da nossa literatura. Visitei Cordisburgo, e vida dele está impregnada na cidade, a começar do belíssimo portal, ruas, lojas e restaurantes. Amei conhecer a casa em que ele nasceu e passou sua infância, hoje um museu.
Já anotei os outros locais para também visitar e viver essa linda experiência literária. Parabéns pelo artigo! Sylvia Yano

Unknown
3 anos atrás

Uma viagem na história e na literatura. Obrigado por nos proporcionar esse conhecimento, que a internet facilita. Estamos pensando em fazer esse roteiro no próximo ano.

Dani Schneider
3 anos atrás

Como uma boa fã de literatura, amei demais sua lista de 10 lugares que nos remetem à literatura de Guimarães Rosa! Lindo demais! Parabéns!

Pedro Candido
3 anos atrás

Muito linda esta postagem, adorei ver minhas fotos publicadas aqui. Lembranças maravilhosas de todos estes lugares que visitei, nos livros e fisicamente. Parabéns!!

BIA TELLES
2 anos atrás

Este é um roteiro bem "roseano". Nossos Parabéns!
Dá gosto de ler.
Dá vontade de reler Rosa.
Dá vontade de viajar com Rosa.
Excelente!