Atualizado em 10/09/2024 por Sylvia Leite
Quem quiser conhecer a história da ferrovia no Brasil, não pode deixar de fazer uma visita a Corinto – cidade centenária do sertão de Minas Gerais que abrigou, por algumas décadas, um dos principais entroncamentos da Estrada de Ferro Central do Brasil (EFCB).
A memória daqueles tempos áureos está expressa em uma Maria Fumaça, identificada como Locomotiva 526, exposta no terreno onde funcionou a oficina de manutenção dos trens – utilizada atualmente como garagem pela Secretaria Municipal dos Transportes.
Embora o sistema tenha sido gradativamente desativado, e hoje funcione apenas parcialmente para transporte de carga, as instalações continuam lá, ainda que em situação de abandono.
Os trilhos, a estação e todo o complexo ferroviário, inclusive o açude que abastecia os diversos setores da companhia, e as pontes localizadas fora da cidade, estão tombados pelo Conselho Municipal do Patrimônio Cultural de Corinto (Compac) e foram cadastrados no Conselho Nacional de Arqueologia (CNA) como sitio arqueológico reconhecido pelo Iphan.
Os corintianos lutam, agora, pela restauração da estrutura tombada e sua conversão em um Museu de Território, ou seja: um tipo de instituição que preserve não apenas objetos e documentos, mas que proteja toda a área relacionada ao patrimônio, a fim de perpetuar também a memória das relações sociais e culturais estabelecidas no local.
Por meio de um edital do Iphan, o município já conquistou a verba necessária à elaboração de parte dos projetos de restauro. A área a ser contemplada nessa primeira etapa tem como peça chave um casarão em estilo neoclássico – atualmente em ruínas – onde, segundo o presidente do Compac, José Eustáquio Machado de Paiva, será instalado o Núcleo de Interpretação do futuro museu. O prédio abrigou historicamente os escritórios da EFCB e no seu entorno funcionavam três das cinco atividades de produção ligadas à manutenção e à expansão da ferrovia: ferraria, carpintaria e alvenaria.
Mesmo antes do início de qualquer trabalho museológico, o que restou das instalações ferroviárias de Corinto já pode ser considerado um museu a céu aberto, seja por seus elementos em si, seja pela história que nos conta.
A era ferroviária de Corinto
Por estar localizada no Centro de Minas Gerais, a área que corresponde hoje ao município de Corinto foi escolhida como ponto nevrálgico de um ambicioso projeto de comunicação entre o Rio de Janeiro – então capital da República – e quase todas as regiões do país.
A partir de três linhas, que se estendiam em direção a Montes Claros, Pirapora e Diamantina, e de integrações que incluíam a hidrovia do São Francisco, a EFCB pretendia chegar a São Luiz do Maranhão, Belém do Pará e ao Porto de Vitória.
A construção de linhas férreas no sertão representou um grande desafio. As más condições sanitárias provocaram epidemias que só foram controladas com a chegada, à região, dos médicos Belizário Penna e Carlos Chagas.
A aventura sertão adentro acabou contribuindo com a ciência brasileira, pois foi enquanto trabalhava no combate às epidemias que Carlos Chagas descobriu o Trypanosoma cruzi – protozoário causador da enfermidade que foi batizada com seu nome – Doença de Chagas.
O projeto da ECBB não chegou a ser concluído em toda a sua extensão, porque a partir da década de 1960 os investimentos federais foram deslocados para o transporte rodoviário – o que resultou no sucateamento gradual de toda a malha ferroviária nacional, inclusive os trechos do sertão.
Mas enquanto durou, o complexo ferroviário de Corinto levou progresso à região do médio Rio das Velhas e transformou a pequena povoação em uma espécie de ‘eldorado’ do sertão mineiro.
Na verdade, a história da ferrovia se confunde com a história da cidade. O município de Corinto foi criado oficialmente em 1923, e instalado com as respectivas instituições em 1924, quase duas décadas depois da chegada dos trilhos.
O que existia antes era um arraial de nome Curralinho, instalado nas proximidades. A vila se formou inicialmente como paragem para tropeiros e condutores de manadas, em substituição a seus primeiros habitantes, os índios Coroados1. Com o tempo, a área passou a ser ocupada por criadores de gado bovino em busca de pastagens mais amplas e de barreiras que garantissem o sal para alimento dos animais.
Florescente como a homônima grega
Corinto surgiu ao lado da vila original, que acabou se tornando um bairro da cidade, hoje denominado Gomes Carneiro, mas conhecido popularmente como Curralinho Velho. A nova povoação foi chamada inicialmente de Curraliho Novo – denominação que perdurou até sua elevação à categoria de município.
O nome Corinto foi sugerido pelo jornalista, livreiro e tipógrafo Antônio Pertence, declaradamente inspirado na Corinto grega – uma cidade portuária com grande potencial de comércio, considerada uma das mais florescentes da Antiguidade Clássica. Ele teria enxergado na estação local o mesmo burburinho e agitação do porto grego, inclusive o movimento de prostitutas em busca de clientes.
Para a realidade da época, talvez a referência à Corinto grega não fosse um exagero pois, em menos de uma década, a recém formada Nova Curralinho recebeu cinco mil pessoas – tornando-se a segunda cidade da região, tanto em população como em importância econômica. A cidade em formação também tinha duas zonas boêmias, o que justifica a alusão às prostitutas. A própria emancipação, que propiciou a troca de nome para Corinto, foi resultado de toda essa expansão.
Os novos moradores eram principalmente fazendeiros e funcionários da linha férrea, mas entre eles havia também sanitaristas, farmacêuticos, tipógrafos e profissionais de outras áreas que vinham de toda parte, atraídos por diferentes oportunidades. Fátima Lopes, membro da Academia Corintiana de Letras, lembra que entre os comerciantes, havia gente até de países distantes, como gregos, sírios e libaneses.
Além de entreposto comercial agitado, a Corinto brasileira tornou-se um cento de manutenção. A cidade também abrigou uma escola ferroviários que oferecia formação profissional a fim de garantir a qualidade dos serviços especializados em suas oficinas.
O ex-aluno e também ex-professor da instituição, Luiz Carlos da Silva, conhecido como Luiz Mandraca, lembra que os alunos eram selecionados por meio de rigorosas provas e recebiam remuneração durante o período de aprendizagem.
O projeto de urbanização, concebido pelo engenheiro Luiz Porto Maia pretendia, e até certo ponto conseguiu, fazer nascer um oásis em pleno sertão, com jardins e grandes avenidas margeando os trilhos.
De um lado ficavam os casarões destinados à moradia dos chefes e engenheiros da rede ferroviária, construídos em estilo Art Déco. Esse trecho era chamado de Residência embora abrigasse também a Oficina da Via (ou Ferraria) que, de acordo com os planos de restauro, será transformada no núcleo de interpretação do futuro museu ferroviário.
Do outro lado, foram erguidas hospedarias para comerciantes, ferroviários e passageiros em trânsito, formando assim a atual rua Benedito Valadares, que na época era conhecida como Rua dos Hotéis. Um deles – o Hotel Comércio – talvez o mais famoso na época, mas hoje reduzido a um terreno baldio, teria hospedo personagens ilustres como Juscelino Kubitscheck e Guimarães Rosa.
Conta-se, ainda, que, na visita que fez ao sertão em 1952 – a fim de acompanhar uma boiada e colher informações para seus projetos literários – Rosa teria pernoitado na Pensão Ideal, cujo prédio passou a ser ocupado por um colégio.
A Corinto de Rosa
Se a passagem de Rosa pelos hotéis carece de comprovação oficial, a presença de Corinto em sua obra é facilmente constatável. No romance “Grande Sertão: Veredas”, o escritor faz várias referências à cidade, algumas delas em momentos cruciais da trajetória de Riobaldo – seu personagem narrador. Na maioria das citações, é identificada como Curralim ou Curralinho – nome da povoação que deu origem ao município.
Em sua narrativa, Riobaldo conta que cresceu na fazenda do padrinho Selorico Mendes, que lhe enviou a Corinto para viver na casa de Gervásio Lé de Athaíde, conhecido como Nhô Maroto, e ser aluno do Mestre Lucas.
Mestre Lucas é um dos tantos personagens da obra roseana (ou rosiana) que existiram na vida real. Foi o primeiro professor daquela Nova Curralinho – depois rebatizada de Corinto – que surgiu em decorrência do movimento da ferrovia. Lucas Alves – este era seu nome – foi duas vezes homenageado pela cidade: primeiro, batizando a praça que abriga o Centro Cultural, a Biblioteca Municipal, a Academia Corintiana de Letras e um conjunto escultórico em memória de Rosa e de sua obra.2 A outra homenagem foi dar seu nome a uma comenda criada para destacar cidadãos que contribuem com o desenvolvimento da cultura local.
Em Corinto, viveu também o fazendeiro Ricardo Gregório de Souza, conhecido como Coronel Ricardo, que, segundo algumas fontes, pode ter inspirado Rosa a criar o personagem Ricardão – jagunço do personagem Joca Ramiro -, descrito como “corpulento e quieto, com um modo simpático de sorriso” e com “ar de um fazendeiro abastado”3. O coronel Ricardo é uma referência em Corinto por ter doado terras de sua fazenda para a construção da cidade.
Há quem aposte, ainda, que pelo menos o nome do personagem Hermógenes, o outro jagunço de confiança de Joca Ramiro, se deve a dona Hermogênea – a esposa do poderoso coronel. As duas hipóteses são rechaçadas por Bertha de Souza Porto Maia, neta do casal, na introdução de seu livro “Por trás do espelho”.
De acordo com o romance de Rosa, Curralinho foi, ainda, o lugar escolhido pelo personagem Riobaldo para se alojar, quando fugiu da fazenda do padrinho, ao aprofundar a desconfiança de que ele fosse seu pai. Foi também de lá que partiu, por recomendação do mestre Lucas, para a fazenda Nhanva, onde se tornaria professor do jagunço Zé Bebelo. Ainda em Corinto, ou Curralinho, o personagem recebeu, no cartório, as duas fazendas que determinariam a sua estabilidade econômica – deixadas em herança pelo suposto pai.
Quando João Guimarães Rosa escreveu “Grande Sertão: veredas”, em 1956, fazia cerca de três décadas que Curralinho – incluindo-se aí as duas povoações, a velha e a nova – tinha sido alçado à condição de município, com nome oficial de Corinto e brasão que ostenta uma locomotiva. Mas talvez por costume, ele preferiu usar, na maioria das vezes, o antigo nome em sua forma amineirada: Curralim.
Além do “Grande Sertão: Veredas”, Corinto também se vincula à obra “Corpo de Baile“, seja por citações em texto, seja por sua relação com personagens reais que inspiraram a ficção. Os corintianos contam com orgulho que Manuelzão, o vaqueiro retratado no conto “Uma Estória de Amor”, foi o primeiro cidadão a receber, na cidade, o benefício do Funrural, na época recém-criado pelo Governo Federal. Isso foi possível porque o vaqueiro viveu e envelheceu em Adrequicé, que naquele momento histórico pertencia a Corinto.
Outra ligação do município com a obra “Corpo de Baile” estaria relacionada ao personagem Miguilim, da novela “Campo Geral”. Mesmo sabendo que estudiosos da obra atribuem ao personagem traços autobiográficos, alguns corintianos acreditam que sua composição pode ter sido influenciada, também, pelo contato de Rosa com um velho de apelido Miguilim.
Há uma diferença enorme de idade entre o Miguilim real e o personagem, que é uma criança, mas além do nome, os corintianos enxergam neles outro traço comum: o talento para inventar histórias – ou estórias como grafava o escritor. Resta, ainda, o relato do Manuelzão real, em entrevista publicada no livro “Veni,Vidi,Vici”, de Edênio Godofredo Grandra, segundo o qual o velho Miguilim conviveu com escritor e lhe contou muita coisa.
Ainda no “Corpo de Baile”, a novela “Lão Dalalão ” ou “Dão-Lalalão” inclui algumas alusões a Corinto, quase sempre com a conotação de cidade grande e desenvolvida, apontada pela personagem Doralda como um dos lugares ‘com cinema, bom comércio, o chechêgo do trem de ferro’.4.
A vida religiosa de Corinto
O bom comércio de Corinto se devia à ferrovia, já o cinema foi obra de Frei Luiz, um franciscano holandês enviado à cidade junto com colegas da mesma ordem, pela Paróquia de Morro da Garça. A principal preocupação desses religiosos na Corinto da época, segundo a pesquisadora Mercedes Antônia de Paula, era cultivar valores humanitários, culturais e religiosos, além de amenizar o temperamento do sertanejo.
Os franciscanos – holandeses e brasileiros – ergueram as duas principais igrejas da cidade – a matriz Imaculada Conceição e a Igreja de Santo Antônio. Junto às irmãs Clarissas – ramo feminino da ordem criado por Santa Clara – fundaram ou mantiveram inúmeras instituições, como escolas, corais e grupos voltados para oração e para a caridade. As missas ocorriam durante o dia porque as noites eram dedicadas a essas outras atividades.
Foi durante sua permanência em Corinto que o município passou a ter a própria paróquia e, segundo Mercedes de Paula, a semente plantada por eles continua viva na cidade, pois os que tiveram a formação franciscana ainda transmitem “a beleza da vivência” para seus descendentes. Mas, assim como a era ferroviária, a presença dos franciscanos teve fim na década de 1990, quando eles foram substituídos por padres seculares.
A terra dos cristais
Na medida em que a era dos trens ia se esgotando, Corinto foi transferindo sua identidade de cidade ferroviária para cidade cristaleira e disputa hoje com Curvelo e Morro da Garça o título de Terra dos Cristais. O argumento dos corintianos é que suas pedras são as mais perfeitas do mundo, mas parece que a tese não é de todo verdadeira.
De acordo com Rogério Boaventura, dono de uma das maiores empresas de extração e exportação do município, os cristais conhecidos internacionalmente como os mais brilhantes e translúcidos são de fato comercializados em Corinto, mas suas lavras estão localizadas no distrito de Thomas Gonzaga, que pertence a Curvelo.
Por outro lado, Corinto está bem mais próxima de Thomás Gonzaga (17 km) que Curvelo (51 km) e é por isso que 90 por cento da extração e da comercialização dos famosos cristais acaba sendo feita por corintianos.
Polêmicas à parte, quem visita a cidade dificilmente escapa à tentação de adquirir cristais brutos, ou na forma de semijoias, em uma de suas lojas atacadistas, que vendem também no varejo. Mas o comércio dessas pedras vai muito além dos limites do município, chegando ao Japão, China, Austrália, Estados Unidos e a maioria dos países europeus.
Os cristais de quartzo da região do médio Rio das Velhas teriam sido descobertos, segundo Boaventura, no final da década de 1940, por garimpeiros sem trabalho que, durante a Segunda Guerra Mundial, haviam se dedicado à extração de cristais piezoelétricos para fins militares, no município de Joaquim Felício. As pedras eram entregues ao exercito brasileiro, que as enviava aos Estados Unidos. Ao cessar essa operação, os garimpeiros teriam partido em busca de novas oportunidades e assim descoberto as minas cristaleiras.
A importância dos cristais para o município de Corinto está expressa nos monumentos da cidade, como a estátua do cristaleiro, fincada em uma rotatória ao lado da praça da matriz, e o conjunto escultural distribuído ao longo da Praça dos Garimpeiros.
Apesar dos cristais serem motivo de orgulho para Corinto, a atividade não proporciona florescimento à cidade como ocorreu na era ferroviária. A extração de cristal sequer é mencionada pelo IBGE como base da economia local, que segundo o instituto, se compõe da agricultura e da pecuária. Corinto sedia, ainda, uma indústria que foi pioneira na obtenção dos registros para os testes da Covid-19 no Brasil.
À espera do museu
A nostalgia em relação à era ferroviária parece estar presente em cada cidadão corintiano, especialmente aqueles com mais de 40 anos. Essas gerações assistiram à decadência e queda do complexo – primeiro com a paulatina desativação das linhas de passageiros e depois com a privatização da companhia que provocou a extinção de mais de mil postos de trabalho e a partida de milhares de pessoas.
O restauro do complexo ferroviário e sua oficialização como museu é vista pelo presidente Eustáquio Paiva, do Conselho do Patrimônio, não apenas como um resgate histórico e cultural – o que já seria suficiente para justificar sua realização – mas também como uma alternativa econômica para a cidade, na medida em que poderá criar um enorme fluxo de turismo cultural.5
Notas
- 1 O nome Coroados foi dado pelos portugueses a diferentes grupos de povos originários que usavam enfeites, cortes de cabelo ou mesmo cabeça raspada em formato parecido com uma coroa
- 2 Grande Sertão:Veredas, página 114 - Companhia das Letras
- 3 Por levar o nome de um personagem roseano e por conter um conjunto escultórico alusivo ao Grande Sertão: Veredas, a Praça Lucas Alves é considerada o marco de número 25 do Museu Casa Guimarães Rosa. Segundo Eustáquio Paiva, esses marcos sinalizam e certificam 95 pontos geográficos, no Estados de Minas, que fazem referência à obra do escritor
- 4 Corpo de Baile - novela Lão Dalalão, página 608 - Global Editora Obs: a imagem inserida junto ao texto é da capa de outra edição publicada pela Editora José Olympio
- 5 Leia, aqui no blog, matérias sobre outros lugares relacionados à obra de Guimarães Rosa: Cordisburgo / Sagarana / Serra das Araras / Paracatu / Morrinhos / Gruta de Maquiné
Corinto – Médio Rio das Velhas – Minas Gerais – Brasil – América do Sul
Fotos
- (1,2,3,4,6,7,9,12/13,14,15,16) Sylvia Leite
- (5) Arquivo de José Eustáquio Paiva
- (8 e 11) Capas de livros - divulgação
- (10) Brasão de Corinto
Referências
- IBGE
- Site da Prefeitura de Corinto
- Artigo O entroncamento ferroviário de Corinto (MG) e a integração com o sertão brasileiro, de Douglas Lima, José Eustáquio Machado de Paiva e Vanessa Kellen Xavier do Couto
- Artigo A situação do patrimônio ferroviário da cidade de Corinto (MG), de Vanessa Couto, José Eustáquio Paiva, Júlio de Mesquita, Henrique Vianna, René Lomme e Douglas Lima
- Artigo Corinto, terra franciscana e ferroviária, de Mercedes Antonia de Paula
- Artigo Praça Lucas Alves: algumas considerações sobre o porquê dessa denominação
- Livro Veni,Vidi,Vici, de Edênio Godofredo Grandra
- Livro Por Trás do Espelho, de Bertha de Souza
Colaboradores
- Rosa Haruco
- Neli Defensor Sant'Anna Martins
- Jane Alves
- Marcos Viana
- Maria de Fátima Coelho Castro
- Daniela Araújo
Entrevistados
- Fátima Lopes
- José Eustáquio Machado de Paiva
- Luiz Augusto Freitas
- Luiz Mandraca
- Mercedes de Paula
- Rogério Boaventura
Além do conteúdo maravilhoso tem belas fotos adorei
Que bom que gostou, Maria Nilza!! O Blog tem várias outras matérias sobre cidades de Minas Gerais. Volte sempre!
Gostei muito d ssa esplainacao sobre a história d ssa cidade que amo e que acolheu e acolhe com carinho todos que por ela passa, realçar nossa história e principalmente sobre o Curralinho Velho me deixa emocionada pois,deveria ter um olhar especial das autoridades desta cidade por o bairro histórico de origem desta cidade.
Que bom que gostou, Vani. Realmente Corinto é uma cidade que nos acolhe com carinho.
Excelente como sempre. Aqui no blog faço imersões em vários lugares que já conhecia mas não com a riqueza de detalhes descritas nas reportagens. Parabéns ❤️
Uma honra ter você como leitor. Volte sempre!!!
Como cidadão Corintiano e trabalhando com Cristais , parabenizar a Sylvia pela excelente matéria sobre a nossa querida Corinto.
Parabéns
Obrigada, Rogério. Volte sempre!!!
Bela matéria, Sylvinha, parabéns!!!! minas, realmente, é um país. É muita coisa interessante a explorar e você descobre é coisa!!
É mesmo, Soninha. Como dizia um amigo mineiro: Minas é a síntese.
Excelente, Sylvinha.
É lamentável o fim das vias férreas no Brasil. Quem sabe um dia sejam reativadas?
Enquanto isso, torcemos para esse museu ser efetivado.
Parabéns pelo trabalho.
Bjo gde.
É triste mesmo. Quem sabe um dia, não é? E fica a memória.
Excelente Silvinha. Duas lembranças lendo o texto. Uma saudosa. A locomotiva que passava bem na frente da casa de minha avó em Esplanada na Bahia. Bons e velhos tempos da infância. A segunda com certa tristeza , é observar o que aconteceu com nossos trilhos e com nossa estação em Aracaju no Bairro Siqueira Campos. Abraços.
Que bacanas essas memórias, Sidney.
Parabéns pela incrível e completa matéria que retrata minha terra natal, nossa Corinto, fico feliz com a ideia de se implantar um museu para eternizar a valorosa história dos trilhos da nossa cidade, e parabenizo também pelos entrevistados escolhidos, a maioria deles fizeram parte na minha formação pessoal e profissional. Gratidão pelo rico conteúdo.
Que bom que gostou, Thiago. Já existem várias matérias sobre Minas no blog e agora virão outras especificamente sobre lugares da sua região. Acompanhe!
Corinto, que cidadezinha encantadora. Ainda não tive a oportunidade de conhecer, mesmo passando por lá. Amei as dicas e vou conferir todas.
Que bom que gostou, Dayse. Minas tem outras cidades tão encantadoras como Corinto e muitas delas já foram retratadas aqui no blog. Dê uma olhada!
Muito interessante seu post sobre Corinto e o museu ferroviário a céu aberto! Da próxima vez que eu visitar a região, vou certamente tentar conhecer!
Você não vai se arrepender, Alexandra. Eu fiquei surpresa com Corinto.
Que história interessante a de Corinto! Mas não sei se concordo com a mudança de nome, Curralinho soa muito mais como Minas Gerais que Corinto rsrs Espero que o museu completo saia do papel em breve.
Curralinho realmente é bem mais mineiro que Corinto, principalmente se usarmos a forma Curralim.
Viajar por Minas é sinônimo de viajar pela história mais profunda do nosso país né? Corinto parece ser um lugar interessantíssimo para conhecer. Obrigada por compartilhar
Corinto é muito interessante sim, Marcella. Vale a pena conhecer.
Minas Gerais é um caso à parte dentro do nosso Brasil. Fomos ano passado com nossos filhos e ficamos muito felizes quando ouvimos eles comentando sobre o que viram e aprenderem por lá. Não sabia da existência de Corinto, muito menos sobre toda essa história ligada à ferrovia, que maravilha.
Eu sabia da existência de Corinto, mas não imaginava que fosse tão interessante. Fui sem expectativa e me encantei.
Não conheço Corinto, mas achei esse museu ferroviário bem legal. Já pensou podermos andar de trem por todo o Brasil? chegar nas cidades curtindo as paisagens como fazemos na Europa e em tantos países.
Seria muito bom se tivéssemos uma rede ferroviária como a da Europa. Fico imaginando como era Corinto na época da Central do Brasil.
Minas Gerais sempre me encanta. Adorei saber mais sobre Corinto. Não sabia dessa ligação com Grande Sertão Veredas
Poucas pessoas sabem disso e tem gente, inclusive, que nunca ouviu falar em Corinto.